Eu assisti: O Labirinto do Fauno

Magal aqui de novo e, antes de tudo, uma explicação para os milhares de fãs que se desesperaram essa semana com a falta de posts: A culpa é de Jesus! Mas não aconselho reclamarem com ele, porque lá de cima é fácil fácil jogar um raio nas vossas cabeças.

Bom, agora vamos ao que interessa: O Labirinto do Fauno



Três palavras sobre o filme: Ge - ni - al! (!?)

Ok, esse é mais um daqueles filmes que todo mundo fala, fala, fala e não assisti-lo te faz sentir no meio de um bando de garotas de 12 anos sem ter visto Crepúsculo para debater vampiros brilhantes com elas. O caso é que mais uma vez, como em Trainspotting, a falação é merecidíssima.

O filme se passa em meio à Guerra Civil Espanhola, abordando o tema de forma única. Desde o princípio o filme se divide em duas vertentes distintas. A realidade, caracterizada por intensa violência e maldade (E a maldade em pessoa está no filme: Capitão Vidal, interpretado por Sergi López, é capaz de botar medo até no Batman), e a fantasia do conto de fadas vivido por Ofélia após encontrar o Fauno (O Fauno é, por si só, um motivo para ver o filme. Perfeito.).

Transitando de forma muito sutil entre os dois mundos, o filme te leva de cenas à la Coringa ("Let's put a smile on that face") para um mundo cheio de fadas e criaturas fantásticas sem parecer forçado e sem perder o elemento histórico de um filme sobre a guerra.

A preocupação artística é, também, um ponto a se notar. Dos sons aos cenários e efeitos especiais, tudo tem uma qualidade que não perde em nada para famosos longas "hollywoodianos". Eu não poderia ter ficado mais satisfeito com o filme, do começo ao fim, então está mais do que recomendado.

Ah! Uma última coisa, pelo menos pra mim isso era um enigma quanto a esse filme:

Eu sempre via essa imagem do cara com olhos nas mãos e pensava "Será que isso é mesmo tão bizarro quanto parece?". É!