quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Eu assisti: Trainspotting

Tá certo, pra começar, uma explicação pra acabar com as lamentáveis dúvidas a respeito da minha masculinidade que surgiram essa semana.

Não é que eu não goste de sexo, o que falta são voluntárias para praticar. Por isso, se você, garota jovem, esbelta e livre de DSTs (as que matam) quiser se candidatar, favor mandar seu perfil com foto de corpo inteiro para o meu email para que possamos nos conhecer melhor.

Agora chega de enrolar e vamos ao que interessa: Trainspotting.



Já faz muito tempo que ouço falar do filme e tenho vontade de assistr. Se você não sabe, esse é um daqueles filmes que você precisa assistir um dia, queira ou não. É como Laranja Mecânica (perfeito!): Todo mundo comenta, usa camiseta, compra poster, bottom, tatua na bunda e depois de um tempo você já não aguenta mais responder "Não" quando as pessoas perguntam se você já viu.

Bom, agora eu vi e preciso dizer: É foda mesmo.

Não é apenas mais um desses tantos filmes sobre sexo, drogas e rock'n roll. Tá, é um filme sobre tudo isso (especialmente drogas) mas é muito mais ao mesmo tempo.

O filme gira em torno de uma série de personagens: Mark Renton (Ewan McGregor), que tenta deixar as drogas e com isso protagoniza as cenas mais bizarras do filme, Spud (Ewen Bremmer), uma coisa tão estranha que é até difícil de se definir, Sick Boy (Jonny Lee Miller), além de viciado em drogas, um viciado em Sean Connery (!?), e "Franco" Begbie (Robert Carlyle), que passa o filme todo quase matando alguém.

Cada um ao seu estilo, formam o melhor e mais estranho bando de escoceses safados, cruéis, pirados, viciados em heroína e tudo mais que for lícito e ilícito (com exceção de Begbie, que não usa drogas pesadas, mas ainda assim é mais perturbado do que todos os outros. Juntos.).

De cenas que te fazem pensar, como a famosa fala de Renton no início do filme ("Choose life. Choose a job. Choose a career. Choose a family. Choose a fucking big television..."), a cenas que te fazem não pensar em absolutamente nada, mas te dão a sensação mais próxima de estar drogado que o cinema pode te oferecer (como o lendário mergulho na privada à esquerda) o filme consegue, sem forçar a barra, te aproximar tanto dos personagens, dos seus medos, pirações e maldades que, no fim do filme, você simplesmente não quer que acabe.

Se for assistir, não espere ver um filme previsível, ser poupado de qualquer tipo de imagem ou uma transformação de sapo escocês viciado em príncipe americano. Os caras não prestam e é justamente esse o diferencial do filme que, em certo ponto, também me faz lembrar de Laranja Mecânica.

Eu esperava um clássico, pelo tanto que ouvia as pessoas falarem do filme, e foi o que eu vi. Recomendado é pouco, vá assistir agora! Ou não.

Por hoje é só, até semana que vem, não usem drogas.

4 comentários:

  1. É, esse é um de muitos filmes da lista dos que eu ainda não assisti. Pior que to sem espaço no pc pra baixar e, como vários desses filmes, eu não acho na locadora aqui do bairro.

    Aah, cara, tipo assim... nem vou mandar a foto, mas me liga que a gente conversa ;*

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  2. Olha que lindo, ele arrumo o post e ainda excluiu comentário meu.

    pena de urubu asa de galinha, quer ficar comigo da uma risadinha

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  3. Tá, cade o post dominical do Bruno? u.u

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  4. Piadinha velha hein Camila, o bom desse Blog e que nao tem gente que só vem pra postar "FIRST" ¬¬

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