Cisne Negro - 2010
Brincadeira, brincadeira. Embora eu goste desse Hyoga emo, o cisne em questão é outro e, cá entre nós, é bem mais assustador:
Antes de começar de verdade, tenho que confessar que antes de ver o filme fui pego por um certo preconceito. Quer dizer, nada contra o ballet, mas quando vi do que tratava o filme já me imaginei dormindo no cinema na terceira pirueta. Ainda assim, decidi assistir por duas razões: primeiro, provavelmente pela mesma razão que te trouxe aqui, meu amigo leitor. O filme está concorrendo ao Oscar. Em segundo lugar, fui assistir com o Bruno e
Mas para a minha surpresa, isso passou bem longe de ser a melhor coisa do filme.
O filme é uma verdadeira tortura ao som de música clássica. Sabe a tortura feita com o Alex em Laranja Mecânica? Bom, o filme tem um efeito parecido. Não espere sair de lá do mesmo jeito que entrou.
A história, de forma muito resumida, gira em torno de Nina Sayers, uma bailarina jovem mas extremamente técnica e dedicada em tudo o que faz. Apesar do seu talento, no entanto, ela não consegue um papel de real destaque na sua companhia. A oportunidade finalmente aparece, a chance para dançar (é assim que se fala, quando se fala de ballet?) o Lago dos Cisnes. O caso é que, embora ela seja o cisne branco perfeito - delicada, suave, controlada - o diretor quer mais do que isso da sua estrela. Ele quer o cisne branco e o cisne negro (E, voltando aos cavaleiros do zodiaco, esse também é a versão oposta do seu irmão) interpretados pela mesma garota.
A partir daí o filme trata da transformação que Nina busca, para encontrar o seu cisne negro, usando todas as "ferramentas" disponíveis (Incluindo a nova bailarina, Lily, interpretada por Mila Kunis e a antiga estrela do espetáculo, Beth, vivida por Winona Ryder) . E quando eu falo de cisne negro, eu falo de muito, muito mais do que mudança na cor das penas.
A trilha sonora perfeitamente encaixada, a fotografia sombria e a forma louca como as coisas acontecem - ou não - transforma cada pirueta, cada olhar, cada fala ou gota de sangue derramado em um verdadeiro soco no estômago. O filme é visceral, você o assiste com o corpo todo.
É difícil falar sobre isso sem comprometer a experiência de quem ainda vai vê-lo (e, se você ainda não viu, veja), mas o filme prende a sua atenção do começo ao fim, consegue transformar coisas banais em verdadeiras cenas de terror.
Não vou dizer que o filme é absolutamente original, pois já vi algumas boas tentativas no mesmo caminho de confundir e atacar o público, mas o diretor Darren Aronofsky acertou a mão em Cisne Negro. É difícil pensar em cenas "sobrando", o filme me deu a sensação de obra completa, de ter realmente o efeito desejado.
É o primeiro dos posts a respeito dos favoritos ao Oscar, mas com certeza Cisne Negro é uma boa aposta, um filme digno de se ver no cinema e, embora não tenha sido o meu favorito no ano, provavelmente vai ser adorado - e odiado - por muitos.
Por hoje é só, então. Não vou enrolar na despedida porque tô atrasado parao ballet dormir, então abraço e até a próxima (que ocorrerá mais cedo do que da ultima vez que eu disse isso).
O filme é uma verdadeira tortura ao som de música clássica. Sabe a tortura feita com o Alex em Laranja Mecânica? Bom, o filme tem um efeito parecido. Não espere sair de lá do mesmo jeito que entrou.
A história, de forma muito resumida, gira em torno de Nina Sayers, uma bailarina jovem mas extremamente técnica e dedicada em tudo o que faz. Apesar do seu talento, no entanto, ela não consegue um papel de real destaque na sua companhia. A oportunidade finalmente aparece, a chance para dançar (é assim que se fala, quando se fala de ballet?) o Lago dos Cisnes. O caso é que, embora ela seja o cisne branco perfeito - delicada, suave, controlada - o diretor quer mais do que isso da sua estrela. Ele quer o cisne branco e o cisne negro (E, voltando aos cavaleiros do zodiaco, esse também é a versão oposta do seu irmão) interpretados pela mesma garota.
A partir daí o filme trata da transformação que Nina busca, para encontrar o seu cisne negro, usando todas as "ferramentas" disponíveis (Incluindo a nova bailarina, Lily, interpretada por Mila Kunis e a antiga estrela do espetáculo, Beth, vivida por Winona Ryder) . E quando eu falo de cisne negro, eu falo de muito, muito mais do que mudança na cor das penas.
A trilha sonora perfeitamente encaixada, a fotografia sombria e a forma louca como as coisas acontecem - ou não - transforma cada pirueta, cada olhar, cada fala ou gota de sangue derramado em um verdadeiro soco no estômago. O filme é visceral, você o assiste com o corpo todo.
É difícil falar sobre isso sem comprometer a experiência de quem ainda vai vê-lo (e, se você ainda não viu, veja), mas o filme prende a sua atenção do começo ao fim, consegue transformar coisas banais em verdadeiras cenas de terror.
Não vou dizer que o filme é absolutamente original, pois já vi algumas boas tentativas no mesmo caminho de confundir e atacar o público, mas o diretor Darren Aronofsky acertou a mão em Cisne Negro. É difícil pensar em cenas "sobrando", o filme me deu a sensação de obra completa, de ter realmente o efeito desejado.
É o primeiro dos posts a respeito dos favoritos ao Oscar, mas com certeza Cisne Negro é uma boa aposta, um filme digno de se ver no cinema e, embora não tenha sido o meu favorito no ano, provavelmente vai ser adorado - e odiado - por muitos.
Por hoje é só, então. Não vou enrolar na despedida porque tô atrasado para
O filme é bom. Você deixou de falar de algumas coisas interessantes.
ResponderExcluirO filme sabe ser agonizante, compararia com Takashi Miike (apesar de Takashi se importar bem menos com o estomago do seu público).
Não é um comentário de fã. Eu assumi o papel de hater agora, tá na moda.
BRIIIIIINKS
Ah, gente. Mais um comentário pra voces que o negócio tá feio.
ResponderExcluirli só até a piadinha do Cisne Negro, MUITO BOM CARA
ResponderExcluirComenta no meu blog Ana, deixa esse aqui sozinho
Não consegui definir minha opinião sobre o filme, mas eu com certeza não tava esperando uma referência a Cavaleiros do Zodíaco! HUAHUAHUAHUA
ResponderExcluir:B